top of page

/

Ficção
AINDA TE ESCREVO, MAS NÃO MAIS TE DEDICO

AINDA TE ESCREVO, MAS NÃO MAIS TE DEDICO

Ainda sem avaliações

“Ainda te escrevo, mas não mais te dedico”, de Pietra Borges Rodrigues,é uma jornada introspectiva e emocional dividida em seções que refletem rupturas, cicatrizes e cura, sem seguir uma cronologia rígida. No prólogo, Pietra revela seu desejo antigo de escrever e compartilhar, mas também sua hesitação em se expor, mantendo muitos textos inéditos até então. Ela busca ser fiel aos seus pensamentos, evitando corrigir visões passadas para mostrar a poesia da cura, e convida o leitor a entrar em seu coração com cuidado.

Pietra descreve sua luta com dissociação e despersonalização, momentos em que se sentiu à deriva, como um perfume preso num frasco, e narra crises intensas, como a que a levou a perceber a necessidade de ajuda ao encontrar seu quarto revirado. Ela reflete sobre sua concretude, que a ancora, e sua abstração, que a desafia, pedindo paciência ao leitor para compreender sua complexidade. O texto não promete linearidade ou respostas, mas processos, destacando a autossabotagem e a busca por desatar os nós emocionais. Há um tom agridoce de autoaceitação, com memórias felizes entremeadas à dor, e uma metáfora do amor como uma criança inquieta, vulnerável e trabalhosa.

Na seção “O rasgo”, os poemas (como “Dois” e “Três”) expressam desilusão amorosa e saudade, enquanto “Seis” usa a ratita de dois corações para simbolizar o conflito entre sonhar e permanecer no chão. “Doze” retrata um colapso emocional, e “Dezessete” aborda a perda irreparável de alguém amado, com Pietra questionando a justiça de seguir em frente. Em “A Sutura”, a cura começa com aceitação e aprendizado, como em “Trinta e nove”, onde ela se despede de um amor com afeto, e “Quarenta e dois”, que explora reflexões sobre presença e ausência. “A cicatriz” e “A vida” consolidam a coexistência de feridas e crescimento, com “Sessenta” agradecendo um amor transformador e “Setenta e sete” celebrando amizades como retalhos de si.

Pietra conclui em “Um” que a vida é agridoce, cheia de cicatrizes e imperfeições que nos fazem humanos, incentivando o leitor a abraçar a autenticidade e a presença, sem se prender a distrações ou expectativas irreais. O livro é um convite à vulnerabilidade e à gentileza consigo mesmo e com o mundo.

ícones_azul_livro.png

Livro Impresso

R$ 54,99

ícones_azul_e-book.png

E-book

ícones_azul_audiobook.png

Audiobook

O que você achou desse livro?

Sua nota para esse livroNão gosteiNão gostei muitoGostei!Ótimo!Amei!Sua nota para esse livro

Preencha seu Nome, e-mail, celular e nota (estrelas)

Agradecemos sua avaliação

Conheça outros títulos

bottom of page